sexta-feira, 31 de outubro de 2008

O bicho tá pegando

Por Daniella Bittencourt Féder

Preocupado com a ameaça de extinção de dezenas de milhares de espécies animais, o Global Environment Facility (Fundo Mundial Pelo Meio-Ambiente) lançou a campanha entitulada "Save your logo!" (Salve sua logo!), que incentivará multinacionais a auxiliarem financeiramente a preservação das espécies figuradas em suas logos - assim, os animais continuam e as logos também.
Que ótima idéia do GEF para tentar solucionar esse problemão!

Fonte: http://www.lemonde.fr/archives/article/2008/10/24/sauvez-l-animal-de-votre-logo_1110669_0.html

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

To be or not to be

A impulsividade deveria ser inerente a todo ser humano.

É. Eu estou cercada de pessoas reprimidas - como minha mãe, por exemplo - e percebo como elas são tristes e, muitas vezes, sozinhas. É óbvio que as origens dessa consternação, na grande maioria dos casos, são inúmeras, mas acredito que a impulsividade é uma maneira de lutar contra a mesmice melancólica da rotina que afeta todos nós.
Porque as pessoas mais apaixonantes são sempre aquelas imprevisíveis, surpreendentes, com aquela espécie de determinação ou força de vontade que é tão incontrolavelmente presente que se transforma num brilho constante no olhar. E é isso, meus caros, que realmente não tem preço.

Então houve este belo dia, mais conhecido como anteontem, no qual eu acordei e decidi que era uma boa hora pra abrir um pouquinho mais minhas asinhas de recém-18-anos e arriscar um vôo mais alto.
Era um plano de longa data, esse de fazer uma tatuagem. No meu aniversário, guardei boa parte do dinheiro que ganhei pensando nele. Mas não era nada certo. Nem data, nem hora, nem mesmo em que lugar do corpo ou até o quê eu faria. Tudo muito fora do meu próprio padrão de significados absurdos e profundos por trás de datas e horas, pensamentos e fatos. Quando me dei conta (ou nem tanto), dizia para o tatuador: "Sim, pode ser pra amanhã às 10:30".
And so it was. Lá estava eu, de costas para ele que colocava e limpava várias vezes o stencil da minha frase. "respons'amici, se dedit flamini" era ela, que juntava uma tradução do inglês para o latim do refrão de Blowing in the Wind, (que é, no original: "The answer, friends, is blowing in the wind"), do Bob Dylan, com minha paixão pelas duas línguas (por todas elas, na verdade) e por ambigüidades.
Mas isso tudo tinha também um quê de revolta e daquele desejo, típico adolescente, de liberdade e independência; aquele grito seco que machuca a garganta mas ecoa só dentro de você. Eu estava ali, escondida do mundo, fazendo algo que meus pais, extremamente conservadores, jamais aprovarão, além de uma lista de outras situações adversas pelas quais estou passando que facilmente impediriam qualquer outra criatura em sã consciência de tal atitude. Não, não. Era coisa certa, e era assim que eu me senti e sinto. Finalmente, deitei naquela maca de couro preto com a maior certeza do mundo, acompanhada por três das pessoas que levam consigo uma grande parte do meu ser (que representaram muitas outras, infelizmente ausentes naquele momento). A dor, as reações, as feições preocupadas e surpresas eram somente conseqüência daquela atitude e do que eu mesma sou: impulsiva.

Pra quem quiser escutar:



quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Projeto Estilo Consciente lança ecobags

Por Daniella Bittencourt Féder

Ontem (18/10) um dos hotéis da rede Slaviero promoveu um coquetel de lançamento do "Projeto Estilo Consciente", que lança uma linha de sacolas ecológicas. São quatro estampas, cada uma desenhada por um curitibano. Elas podem ser aquiridas em qualquer unidade da Rede de Hotéis Slaviero, cada uma pelo preço de R$17 - dos quais R$12 são destinados ao projeto de reflorestamento "Florestas do Futuro 2008", da ONG SOS Mata Atlântica.
Eu já estou usando a minha!

Estampa da designer de jóias Silvia Doring


Estampa do estilista Jefferson Kulig


Estampa do designer gráfico e artista plástico André Mendes


Estampa do cartunista Thiago Recchia

Música, arte e uma pitada de anarquismo


Moro há três anos em frente ao Museu Oscar Niemeyer (MON) e sempre reclamei dele. Achava que era uma puta estrutura vazia e sem muitas atrações. Me sentia ofendida por ter que esperar três meses (ou mais!) por novas exposições.

Eu olhava para a arquitetura do museu , aquela puta obra de arte, e me lamentava por raramente ver gente de idade próxima à minha por ali. E então comecei a culpar o governo, o que sempre é o mais fácil de fazer. “Este governo não se importa com a arte, não investe no Museu”, “não há projetos para jovens aqui”, “apenas turistas visitam o museu”. Ou culpava um pouquinho a sociedade, como de praxe também: “Curitiba é uma cidade sem cultura e ninguém se importa com isso”.

Pra minha alegria e surpresa, presenciei nesta semana uma linda cena no MON: estava deitada na grama, lendo, aproveitando um raro dia de sol em Curitiba. Na minha frente havia um grupo de jovens tocando vários instrumentos musicais: violão, flauta e alguns instrumentos de percussão dos quais não sei o nome. Ao lado deles estava um rapaz praticando malabares com uma bola de acrílico, seguindo o ritmo da música. Até ai já estava perfeito, ou quase: uma hora depois, chegaram duas garotas que começaram a dançar e ensaiar alguns passos ao belo som dos jovens músicos.

Não me importei em não estar participando da cena, de ser apenas espectadora. Foi o melhor papel que pude ocupar. Deixei de lado todas aquelas minhas teorias sobre o governo e me permiti ser um pouquinho anarquista: “Quem precisa do governo? Quem? Nós ocupamos os lugares, ninguém precisa nos dizer aonde temos que ir ou não. NÓS sabemos, e fazemos arte onde queremos. Que se dane a falta de investimento”.
Sempre dizem que a juventude é o futuro do país e, pelo menos no quesito artístico, vejo que isso é possível em Curitiba.

O cenário do MON mudou muito nos últimos 3 anos, e fico feliz por ter acompanhado isso. Espero que muitos outros cenários curitibanos também mudem nos próximos 3. Espero ver cada vez mais lugares sendo tomados pela arte, pelos jovens, pelo "futuro". E sei que quem vive em Curitiba já sentiu a necessidade de ocupar novos lugares. Espero também que muitos tenham o prazer de presenciar as mesmas mudanças (ou outras ainda, quem sabe melhores!) que eu tive o prazer de admirar.

Rock 'n' roll nas passarelas

Por Daniella Bittencourt Féder

O XIX Crystal Fashion teve, na terça-feira passada (21), a Triton nas passarelas. Ao som de Queen, a marca desfilou sua nova coleção, inteiramente inspirada em tatuagens e muito rock and roll. Eram mini-saias, borboletas, listras, estrelas, caveiras, topetes, muito preto e até um trechinho de uma música dos Beatles estampando uma camiseta.

Fotos Mcomm Comunicação Dirigida


Conheça mais da coleção de verão da Triton no site www.triton.com.br/verao09.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Ecobags e inclusão social no XIX Crystal Fashion

Percebendo as dificuldades que os portadores de deficiências encontram ao tentar adentrar ao mercado de trabalho, o grupo Bom Jesus criou a Valor Brasil, empresa que trabalha com materiais ecologicamente corretos e tem 80% de seu quadro funcional composto por pessoas especiais.
O stand do Centro Universitário FAE nesta edição do Crystal Fashion presenteia todos os visitantes com marcadores de páginas e bolsas ecológicas Valor Brasil - as bolsas são exclusividade de quem fizer, na hora, a incrição para o vestibular FAE 2009.