sábado, 29 de novembro de 2008

Buy nothing but this idea



Hoje é o Buy Nothing Day, dia de protesto contra o consumismo. Criado em 1992 pela ONG Adbusters, a intenção do dia mundial sem consumir seria alertar para o excesso de consumismo, segundo Kalle Lasn, o fundador da entidade.
O mais interessante é que Lasn e sua equipe deturpam campanhas publicitárias famosas para divulgar sua idéia. São os "spoofs campaigns", nas quais o foco são famosas indústrias de bebidas, cigarros, moda no geral, alimentos e por aí afora.


Fonte: www.buynothingday.org

fonte: www.google.com


Buy Nothing Day atinge 65 países, de acordo com Lasn. Mas até agora não foi possível medir o impacto das ações da ONG. O que se sabe é da sua popularidade entre universitários (aqui eu assino embaixo!) e da boa imagem de seu fundador que chega a ser, em alguns meios, tão famoso quanto o cineasta-ativista Michael Moore.

Dentre outras campanhas, Adbusters faz, em abril, a Mental Detox Week: uma campanha que leva seus adeptos a não ligarem a TV, DVD, MP3 e plataformas de jogos por uma semana. A pretensão é abalar o comércio e levar a verba publicitária a nocaute.

"Ontem não comprei um hambúrguer do McDonald's. Estava faminto, saindo de uma reunião e a caminho de outra, e passei ao lado de uma lanchonete da rede. De verdade: eu estava doido para comer uma porção de fritas e um Big Mac. Mas me controlei. Afinal, são mais de 17 anos de treino, dia após dia, contra mim mesmo e minhas vontades. Isso é o fundamental: treinar. Vai levar um bom tempo, mas não se preocupe. Treine que você consegue."

"Consumo é doença. Foi a onda consumista que levou o planeta à mudança climática e, finalmente, agora, nos levou a esta enorme crise financeira e econômica que estamos vivendo, a maior de toda a história da humanidade.
"
Kalle Lasn para o jornal Folha de São Paulo (29 de novembro de 2008)


Comprem essa idéia!


ADBUSTERS
CASSEURS DE PUB
LIMITV
R.A.P. (RESISTANCE A L'AGRESSION PUBLICITAIRE)
UNPLUG YOUR KIDS
WHITE DOT

Fonte: Folha de São Paulo (29 de novembro de 2008)

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Chove chuva, chove sem parar...

Me dei conta: o aquecimento global existe.
Infelizmente, conseguimos perceber isso aqui no Brasil, e o pior: bem perto de nós.

Hoje, em Santa Catarina, mais de 100 pessoas estão mortas, 19 desaparecidas,
27.410 desabrigadas e 51.297 desalojadas. Antes de eu resolver fazer este post, não tinha idéia que a situação era tão feia. Resolvi pesquisar. Fiquei apavorada. Parecia que eu estava lendo sobre algum furacão ou terremoto nos EUA.

Sabemos muito bem que esta chuva não é normal. Que esta catástrofe natural teve uma ernome contribuição humana. E cada vez mais veremos coisas deste tipo se não pararmos pra (pensar? não, não...) agir!


Temos várias maneiras de agir, mas neste momento o mais importante é ajudar nossos vizinhos catarinenses. Todos os tipos de ajuda são bem vindos: dinheiro, alimento, roupas, cobertas, móveis, etc... Para fazer doações é só procurar a prefeitura da sua cidade. Aqui em Curitiba já vi várias lojas e supermercados agindo como pontos de coleta.
A defesa pública divulgou alguns números de contas para o recebimento de doações em cash (mas sei lá, né, aqui no Brasil mandar dinheiro pra alguma conta é quase a mesma coisa que não mandar nada). Mas, para quem preferir, é uma opção.

Mas para quem não puder ou não quiser colaborar, pelo menos faça o básico. Aquelas coisas que já estamos cansados de ouvir, mas que são super necessárias.



Ajuda: http://www.grzero.com.br/como-ajudar-as-vitimas-de-santa-catarina




Rua Minas Gerais, no Morro do Meio, em Joinville
Foto: Rogério da Silva. Fonte: www.zerohora.com.br




"Você que tem medo de chuva
você não é nem de papel
muito menos feito de açúcar
ou algo parecido com mel
Experimente tomar banho de chuva
e conhecer a energia do céu
a energia dessa água sagrada
Que te abençoa da cabeça aos pés"
Falamansa.



E pensar que tomar banho de chuva, ainda mais no verão, costumava ser uma coisa maravilhosa...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

"De três coisas eu estava convicta.
Primeira, Edward era um vampiro.
Segunda, havia uma parte dele - e eu não sabia que poder essa parte teria - que tinha sede do meu sangue.
E terceira, eu estava incondicional e irrevogavelmente apaixonada por ele."


Dias atrás fui apresentada ao bestseller Crepúsculo, de Stephenie Meyer, uma história fascinante e excitante sobre vampiros. Devorei o livro sem medo: as 400 páginas foram poucas para minha sede.
Agora esta apaixonante história sobre vampiros saiu das páginas e foi direto para as telonas de cinema. A grande e esperada estréia no Brasil está próxima, dia 19 de Dezembro.

Robert Pattinson e Kristen Stewart são os protagonistas desta história: Edward Cullen e Bella Swan.


E as dúvidas sempre ficam: será que o filme é como imaginamos? Será que vai ser tão bom quanto o livro?

Pois é... assim ficamos na expectativa!


Mais: http://www.cinepop.com.br/filmes/crepusculo.htm

E o trailer:


terça-feira, 25 de novembro de 2008

Cigarro eletrônico?

Por Daniella Bittencourt Féder


A chinesa Golden Dragon Group criou o primeiro cigarro que ajuda a parar de fumar. O e-cigarette funciona à bateria, não precisa de cinzeiro e simula perfeitamente o fumo, emitindo até uma fumaça que na verdade é vapor.
A empresa suíça NicSti também entrou para o ramo dos cigarros eletrônicos, fabricando um modelo que emite o sabor da nicotina, porém sem causar qualquer dano à saúde.

Compre já o seu clicando aqui!

sábado, 22 de novembro de 2008

Notebook ecológico

Por Daniella Bittencourt Féder



A companhia de informática Asus está lançando no Brasil o primeiro notebook ecológico do mundo. O Ecobook é feito de bambu, e quem já experimentou disse sentir o aroma da planta e a textura macia ao tocá-lo - até o toutchpad é de bambu. O Ecobook deve estar à venda no Brasil e, ao que parece, nas Lojas Americanas, até o início do ano que vem, com o preço sugerido de R$ 6.999.

Parabéns, Asus! Outra amiga do meio-ambiente!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Garrafas PET no mundo da moda

Por Daniella Bittencourt Féder

A Kailash, marca especializada em roupas e equipamentos para esportes indoor, inova em sua coleção veranesca 2008/2009. Entre as peças de roupas encontradas nas lojas, estão também camisetas femininas e masculinas fabricadas a partir de garrafas PET recicladas.

Modelos das camisetas Kailash de garrafa PET

As camisetas são lindas e confortáveis - contém algodão e poliéster na composição - e podem ser encontradas pelo preço sugerido de R$ 63,67 a bata feminina, R$58,66 a baby look verde e R$ 64,48 a masculina.
No site da Kailash há uma seção com todos os endereços da loja.

Sensacional!

domingo, 16 de novembro de 2008

Perfect timing

Vasculhando pela internet afora, encontrei um conjunto de fotos super interessante e divertido.
Tomei a liberdade de escolher minhas 10 favoritas e postá-las aqui:












Quem quiser ver mais, clique aqui.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O limite está além do céu...


Acho que todo mundo teve um amigo músico, desde aquele que tocava violão nas aulas vagas até aquele que tocava num barzinho. Mas eles sempre tinham uma característica em comum: a vontade de um dia serem aplaudidos de pé.
Eu vivia um sonho assim. Não meu, de um amigo (meu namorado!). Conheci o Bruno há dois anos, através da banda RUDAH (uma banda de reggae), da qual ele é o vocalista. Na época ele fazia show toda semana, e eu achava aquilo 'O' máximo, mas com o tempo descobri que os shows do Bruno não lhe rendiam um salário mínimo. Ele não podia viver da música.

(Neste post não irei me aprofundar na reclamação sobre a falta de incentivo pra arte, ou como artistas [músicos, no caso] curitibanos não conseguem se destacar no cenário nacional.)

A banda RUDAH ficou parada por dois (longos) anos, sem fazer shows. Em vários momentos achei que o Bruno tinha desistido do seu sonho, que a banda havia acabado. Cada integrante foi pra um lado. Alguns até sairam da banda, mas tudo foi por um motivo...
Pela vontade de virar 'MÚSICO', de viver disso, de criar, de fazer as pessoas se sentirem tocadas ao ouvir suas músicas. Já era hora de parar de aceitar qualquer showzinho e começar a tocar pra VALER...
Ontem eles estavam no estúdio finalizando a gravação de algumas músicas do tão esperado CD. Será que existe motivo melhor do que este? Com certeza sim, mas agora a banda RUDAH não irá esperar mais dois anos. A hora deles é agora. Agora a banda RUDAH está com várias propostas de shows no Brasil e fora.

Chega de sobreviver de um sonho. Está na hora viver, se sustentar, e sonhar muito mais!


http://bandasdegaragem.uol.com.br/radio/v2/index.php?acao=musica&id=55474

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Gatos dão lugar a ratos

Por Daniella Bittencourt Féder


Foto: SuperNega, por Paula Barbosa


Há alguns anos eu e meus vizinhos dividíamos o bairro com gatos. Eu, particularmente, adorava! Cheguei a adotar alguns que, por adoração à rua e aos telhados ou talvez por simples instinto felino, não me aceitaram como dona. Mas eram todos muito bem cuidados e respeitados - por mim e boa parte da vizinhança. Eram.

Gatos podem se mostrar muito independentes quando não domesticados: não precisam de ninguém que lhes dê carinho, comida e uma caixinha de areia. E a prova disso está começando a aparecer por aqui.

Para explicar, preciso contar um caso que não aconteceu com o amigo de um amigo meu. Eu deveria ter lá os meus 14 anos quando naquela madrugada voltava, de carona com o irmão da amiga que me acompanhava, de uma das minhas primeiras "baladas". Era uma festa de halloween - lembro-me bem de estar vestida mais à caráter do que pedia a ocasião, e queria chegar logo em casa para contar cada detalhe de minha excitante noitada à minha mãe, que deveria estar me esperando - impaciente, imagino. À medida em que o automóvel subia a ladeira e se aproximava do meu portão - numa velocidade tranquila demais para competir com minha ansiedade - eu me preparava para descer: conferia celular, identidade e maquiagens escuras dentro da bolsa e vestia meu agasalho - uma tenebrosa capa preta. Ao estacionarmos, senti meu coração pular num sentimento repentino, afobado e cauteloso. E, infelizmente, não era a emoção de chegar da minha primeira saída sem a companhia de um adulto ou uma prima mais velha: lá estava o meu gatinho, François, estirado no gramado de recepção da minha garagem, com algo que parecia uma mistura de vômito com sangue escorrendo de sua pequena boquinha aberta e de seus ouvidos. Angustiadamente, reprimi qualquer reação (nada faria sem o veredito da mamãe, bem como não me deixaria deseqüilibrar na presença de terceiros). Movida pelo medo da dor da perda, fiz-me acreditar que François apenas dormia após um passeio de "evacuação" e, movido pela indigestão de alguma comida que não deveríamos ter-lhe dado, sofreu de um trivial mal-estar. Mas não. Estava morto.

Naquela noite eu chorei, seguindo acordada por mais várias longas horas nas quais relembrava de momentos agradáveis - e também engraçadamente desagradáveis - com meu bichinho. Mamãe se sentiu culpada: disse que o havia soltado para que entrasse comigo quando eu chegasse; mas serviu-me um chazinho calmante que foi o meu "nana neném".

Não quis acordar no dia seguinte. Acho que bloqueei minha fome para não ter que descer e dar a notícia para meu irmão mais novo e o papai. Também não queria pensar que o "cadáver" ainda poderia estar esperando por uma última lágrima minha, ali no gramado da frente de casa. Descobrimos que François fora envenenado.

Alguns meses (e muitos envenenamentos de gatinhos) depois, era raro ver quatro patinhas silenciosas caminhando pelas ruas. Nem mesmo os "points felinos" (lugares onde era fácil encontrá-los para brincar) eram mais freqüentados. E hoje, então, estão às moscas. Literalmente.

Nesta segunda-feira (dia 03), eu voltava da faculdade com meu namorado quando vimos, na quadra de baixo da qual eu moro, uma cena digna de um documentário sobre o reino animal: um gavião devorando o corpo, então mutilado, de um cachorro. Ficou a dúvida de se o pássaro, de espécime não muito comum aqui na região, havia o caçado sozinho (uau!) ou não. Nos aproximamos do "acontecimento" e surpreendi-me: o "cachorro" era, na verdade, um
rato (ou ratazana, sabe Deus) do tamanho de um teclado de computador!

Agora temos roedores tamanho família na vizinhança, e onde estão os gatos para comê-los? É lógico que não há mais gatos, caso contrário não haveria ratos.

É certo que, na época dos envenenamentos, cada qual guardava suas suspeitas de quem era o "serial killer de felinos", mas de que adianta isso agora? Bom, vai ver o sujeito goste muito de roedores. MAS POR QUÊ LOGO RATOS? Eu tenho um chinchila! E também existem porquinhos-da-índia, furões, hamsters... !

Eu, particularmente, recuso-me a oferecer pãozinho com leite (ou queijo) aos ratos que se enfiarem em meu quintal.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

McCain gets BarackRoll'd!

Impressionante como acompanhei aflita o resultado das eleições americanas ontem. Fiquei aqui até às 4 da manhã, de dedos cruzados e vibrando pelo candidato do partido democrata, Barack Obama (tanto quanto sábado pelo Massa durante a Fórmula 1, tá? Humph!).

Confesso que não entendo nada sobre o processo eleitoral americano, que é um tanto confuso. Mas entendi o suficiente: o candidato que alcançasse 270 votos no Colégio Eleitoral, composto por 538 delegados, seria eleito. A competição começou bem acirrada, com McCain tomando liderança logo em seguida. Depois, não me lembro de tê-lo visto com mais votos do que Obama.

Sinceramente, acreditei que o resultado fosse ser menos óbvio. 338 x 153, até agora (alguns estados, aparentemente, ainda não apuraram todos os votos). Estava preocupada que, mesmo com seu carisma cativante, apoio de ídolos americanos como Oprah Winfrey e propostas desafiadoras, Obama perdesse para o histórico de McCain. Pra quem não sabe, McCain é veterano da guerra do Vietnã, durante a qual, enquanto piloto, escapou da morte após um míssel disparado por acidente que atingiu seu avião. O incêndio causou a morte de 134 pessoas. Três meses depois do acontecido, teve seu avião abatido e foi capturado. Sobreviveu mais de cinco anos como prisioneiro, mas ficou com limitações de movimento em um braço. Quantos ele não conquistou com essa história de vida?

Defender o reforço da força norte-americana no Iraque despertou o desprezo de grande parte dos eleitores americanos, imagino. E outras coisas, como ser a favor da emenda constitucional que define o casamento como a união entre homem e mulher (no gays, please) e ter aquela vice... er... bonita e não-tradional DEMAIS devem ter desfavorecido McCain (imaginem: McCain tem 72 anos. Caso ele morresse, ia assumir a Sarah Pelin, sem tradição política alguma? Assim não, né). Enfim, não pretendo chegar à uma conclusão sobre o(s) motivo(s) pelo(s) qual(is) McCain perdeu, mas gostaria de entender essa diferença tamanha de votos. Sou eu ou vocês também acreditaram que seria mais disputado?

Cheers for Obama!