Por Daniella Bittencourt Féder
Os brasileiros ainda hesitam em fazer compras pela internet por falta de confiança. Foi o que mostrou uma pesquisa da empresa de segurança Site Blindado. A pesquisa foi feita com quatro mil internautas de idades entre 18 e 40 anos, e constatou que 30% deles evita o e-commerce.
Comprar pela internet é muito fácil. É cômodo. As lojas virtuais permitem que o cliente tenha acesso aos produtos sem sair de casa. A internet quebra a barreira da distância com alguns cliques do mouse. Não é nada complicado encomendar algum produto de Nova York ou do Japão.
O comércio virtual tem seus empecilhos. O comprador deve arcar com os custos do frete e ter confiança no fornecedor. Afinal, ele é o único responsável pela mercadoria enquanto ela não chega ao destino desejado. Artigos encomendados do exterior estão sujeitos a frete mais alto e taxa de importação.
Há lojas que, para entregar no Brasil, declaram menor valor na nota fiscal – ou pior, enviam uma mercadoria com a descrição de outra – para reduzir os custos com os impostos. Esta é uma prática ilegal, utilizada para diminuir o valor de venda do produto ou somente para aumentar o lucro do vendedor. A alfândega tem regras rígidas, por isso é preciso ter cuidado.
O site www.ReclameAqui.com.br é um espaço que os consumidores têm para se queixar de empresas. As reclamações mais comuns relacionadas a lojas virtuais são sobre encomendas que já foram pagas e não chegaram, extravios, atraso na entrega, dificuldade para trocar mercadorias com defeito ou que chegaram trocadas e mau relacionamento com os serviços de atendimento ao cliente.
Muitas lojas estão adaptando seus espaços de vendas também na web. Uma verdade é que todo comércio virtual deve ter um endereço físico. É somente assim que se consegue abrir uma empresa. Não há como criar e manter um cadastro nacional de pessoa jurídica (CNPJ) na Receita Federal sem um endereço comercial.
Antes de fazer sua compra pelo computador, é importante verificar o histórico da empresa e checar se ela realmente possui um escritório. Alguns e-commerces são certificados com selos eletrônicos de segurança, exibidos nos próprios sites.
O bacharel em Ciência da Computação Renato Murakami recomenda manter o antivírus ligado ao utilizar o internet banking, para evitar roubo de senhas e demais desconfortos. Também é interessante ir atrás de depoimentos de outras pessoas que usaram os serviços da loja escolhida. Segurança não existe sem confiança. A decisão de comprar pela internet é somente sua.
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