terça-feira, 30 de novembro de 2010
A culpa é de São Pedro
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Obrigada, mas não estamos interessadas
Gosto de sentar bem acompanhada numa cadeira de bar e botar o papo em dia. Rir ao sabor de uma boa cerveja gelada. Conhecer pessoas e fazer novos amigos, se a situação o permitir. Sabe como?
Dia desses fui convidada para o aniversário de um amigo num bar onde uma banda tocava clássicos do hard rock e heavy metal. É o tipo de programa que me agrada; é o estilo de música que gosto. Arrastei uma amiga para me fazer companhia e fui – a comemoração do aniversário é o tipo de evento no qual os convidados devem ir acompanhados. Afinal, rodeado de amigos, o anfitrião nunca dedica todo o seu tempo somente a você.
Eu e Vanessa bebíamos e cantarolávamos, acompanhando a banda que tocava músicas às quais já éramos familiarizadas. Vez ou outra alguém parava para conversar conosco: o garçom, um amigo ou algum roqueiro querendo colocar pra fora uma conversa que a cerveja não permitia que ficasse inerte. Foi um desses que grudou na nossa mesa, puxando tantos papos que parecia que tinha outra intenção. Mas havia espaço na mesa para os três, e talvez ele só estivesse curtindo o show, como eu e minha amiga.
Não estava. Começou a incomodar. Nossas atenções, que estavam voltadas somente para a banda e para a cerveja, eram interrompidas por conversas vazias e xavecos furados. Vanessa e eu combinamos, com troca de olhares, de mudar de lugar. Trocamos nossa mesa, que ficava num mezanino com vista privilegiada para o palco e a pista de dança, pela própria pista. Foi uma boa mudança. O som estava ótimo! Divertíamo-nos muito, enquanto as horas da madrugada passavam rapidamente. Na medida em que a manhã se aproximava, o bar ia ficando vazio. E na medida em que o bar ia ficando vazio, nosso roqueiro inconveniente se aproximava de nós. Agarrei meu amigo aniversariante e pedi para que ficasse conosco, na tentativa de espantar o xavequeiro. Minha tática não estava funcionando: o dito cujo se apoiou na parede olhando diretamente para nós, à espera do momento de dar o bote. O aniversariante afastou-se de nós. Eu gritei “não!”, mas ele ia em direção ao elemento. Olhou nos olhos do rapaz e, em uma questão de segundos ele foi embora.
-O que você disse?
-Que vocês duas eram um casal e não estavam gostando de ser incomodadas por um homem. Ele agradeceu pelo aviso e foi pagar a conta.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Brasileiro ainda receia comprar pela internet
Não pise no meu piso!
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
A geladeira da nonna
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
A culpa é do divórcio
sábado, 4 de setembro de 2010
Barbeador elétrico é pura falta de personalidade
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Adivinhe quem é
É proibido escrever
sábado, 19 de junho de 2010
Dono Cãociente + Adote um Gatinho
Para os dog lovers de plantão, a campanha Dono Cãociente: a idéia é promover um pensamento mais racional no dia-a-dia com o pet, mantendo a cidade limpa e o bichinho saudável.
E a campanha vai além: dia 20 de Junho, a Dono Cãociente, a DeROSE e a Defesa Civil do Estado de São Paulo vão realizar a 1ª Cãominhada da Campanha do Agasalho. Aproveitando o início do inverno, a caminhada pretende reunir os donos de cachorros numa caminhada solidária tendo como entrada a doação de um agasalho.
Serviço:
1ª Cãominhada da Campanha do Agasalho
Data: 20 de Junho
Horário: a partir das 9 horas
Local: partida do Espaço Cultural DeROSE Paes de Barros (Av. Paes de Barros, 1197, Mooca - São Paulo/SP)
Ingresso: doação de um agasalho
Os amantes dos felinos vão, sem dúvida, se sensibilizar com as histórias dos gatinhos resgatados pelo pessoal da Adote um Gatinho. A ONG surgiu do interesse mútuo de um grupo de amigos em ajudar animais abandonados. Desde 2003, o pessoal da Adote um Gatinho faz um trabalho 100% voluntário, resgatando gatos e até alguns cachorros das ruas, trazendo para a ONG, alimentando, oferecendo cuidado veterinário e muito amor. A ONG já doou mais de 2200 gatinhos, mas conta com a ajuda das boas almas que compram na lojinha, fazem doações em ração, remédios e acessórios e contribuições em dinheiro. E, é claro, com os padrinhos e madrinhas e pessoas que adotam os gatinhos!
Confiram os sites e façam a diferença!
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Os donos da vida
domingo, 30 de maio de 2010
Imin Matsuri 2010
Quem gosta de cultura japonesa e mora em Curitiba, agendas a postos: vem aí a 20a edição do Imin Matsuri (Festival da Imigração Japonesa).
Juntamente com o Hana Matsuri (Festival das Flores, que ocorreu em Abril), o evento faz parte da programação anual de todo curitibano aficcionado pelo Nihon. Um dos principais destaques dessa edição do Imin é o concurso Miss Nikkey Paraná, que começa às 19 horas do dia 19 (sábado). O festival, que acontece nos dias 18, 19 e 20 de Junho no Centro de Exposições do Parque Barigüi, também conta com suas atrações tradicionais: a área gastronômica - com mais de 60 pratos típicos -, a feira de artesanato e uma extensa programação de atrações culturais e artísticas. E os fanáticos por futebol não precisam se preocupar: o Imin contará com telões para a transmissão dos jogos da Copa.
Serviço:
XX Imin Matsuri 2010
Data: 18, 19, 20 de Junho
Horário: 18 (sexta-feira) - 18 às 22 horas; 19 (sábado) - 11 às 22 horas; 20 (domingo) - 11 às 20 horas
Local: Centro de Exposições do Parque Barigüi
Ingressos: 18 (sexta-feira) - entrada franca; 19 (sábado) - R$5,00*; 20 (domingo) - R$5,00*
*Crianças menores de 12 anos e idosos com mais de 60 são isentos.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Câmara dos deputados aprova Ficha Limpa
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Documentário sobre Atlântida
terça-feira, 4 de maio de 2010
Solidariedade no Hospital Pequeno Príncipe
Chorões e chorinho
Aos 69 anos, o músico Ari Lunardon tem muito o que contar. Curitibano, é um dos melhores saxofonistas de todo o Brasil e considerado um dos melhores intérpretes de chorinhos.
Uma de suas atuações mais marcantes foi na orquestra de Roberto Carlos, onde permaneceu por oito anos. Hoje, quando não está com seu saxofone, é possível encontrar Ari Lunardon passeando por ruas e praças públicas de Campo Largo, na Região Metropolitana, com o intuito de relembrar sua infância, as brincadeiras, as pessoas que fizeram parte de sua vida. Observador, consegue perceber todas as mudanças que ocorreram ao longo dos anos e as descreve com perfeição. Não se trata apenas de nostalgia, mas da lembrança de tempos passados.
Sua vida como músico iniciou aos nove anos de idade, quando morava com sua mãe em um colégio do Estado, no bairro Campo Comprido, em Curitiba, através do intermédio de um professor português. Ari toca saxofone alto e barítono. A relação com a “terrinha campolarguense” surgiu pelo fato de que seu pai possuía uma pedreira na cidade, na localidade hoje conhecida como Guabiroba.
Ari Lunardon conta que um dos melhores momentos ocorridos em sua vida nos últimos anos foi a sua participação especial na festa de bodas de ouro de seus primos, o casal Celma e Atílio Gionédis. “Eu estava fazendo show em Santa Catarina. Recebi o convite e em primeiro instante, não poderia participar do evento. Mas no dia da cerimônia das bodas de ouro e a poucas horas da festa, resolvi cancelar a apresentação e pegar a estrada”, conta. De acordo com o saxofonista, seus familiares que estavam presentes na cerimônia jamais o viram tocar. “Resolvi pegar o saxofone e fazer uma surpresa. Afinal, era uma ocasião especial”, ressalta.
O músico não participou da cerimônia, mas esperou por todos em um coreto, localizado em frente à Igreja Matriz Nossa Senhora da Piedade, na Praça Atílio de Almeida Barbosa, em Campo Largo. “Quando todos saíram, comecei a tocar e me aproximei de uma Limosine que aguardava meus primos. Todos ficaram emocionados, modéstia à parte”. Também não era para menos que os presentes ficassem emocionados, já que Ari Lunardon tocava a música Fascinação, de Elis Regina.
A paixão pela música é visível em todas as frases e discursos de Ari Lunardon. Além de integrar a orquestra de Roberto Carlos, já atuou na orquestra Tabajara, do Maestro Severino Araújo. Também já integrou a banda de música na Escola de Oficiais Especialistas da Aeronáutica e Infantaria de Guarda (EOEIG), criada em 1957, onde serviu durante 25 anos. Participou das gravações do extinto “Clodovil em Noite de Gala”, programa apresentado pelo polêmico e irreverente Clodovil Hernandes, na Central Nacional de Televisão (CNT). “Guardo a gravação de um dos programas em que Clodovil elogia meu trabalho. Afinal, não é sempre que se recebe um elogio deste porte”, diz. As gravações do programa que reunia entrevistas, musicais e desfiles, além de debates eventuais sobre os assuntos do noticiário geral, aconteciam na Ópera de Arame, um dos principais atrativos turísticos de Curitiba. “Já toquei ao lado de muitos músicos renomados, entre os quais, Raul de Souza, que também participou da banda da Aeronáutica”, diz. Raul de Souza é considerado um dos maiores trombonistas do mundo e um ícone da música instrumental brasileira.
Lunardon lembra também dos momentos que viveu no Baile da Saudade, que abrilhantou o programa comandado por Francisco Petrônio. Premiado pelo talento com a música, Ari Lunardon fez parte de uma orquestra que acompanhava Aguinaldo Rayol; da Orquestra do Sistema Brasileiro de Televisão - SBT “Silvio Santos”; Orquestra do Maestro Roberto Gagliard, Orquestra Carinhoso; Orquestra Sinfônica do Paraná e muitas outras. Próximo a realizar um sonho, Lunardon foi convidado a participar da orquestra Tabajaras, uma das mais famosas do Brasil, criada há 63 anos pela regência do maestro Severino Araújo. Devido a problemas de saúde, não pôde estar entre os mais renomados músicos do país.
Atualmente, Ari realiza shows esporádicos em diversos Estados do país. Há cerca de dois anos, gravou junto ao pianista Waldir Teixeira um disco de chorinho em nova concepção. Como disse o jornalista Aramis Millarch em matéria no Estado do Paraná no ano de 1988, o chorinho feito pelos músicos é marcado por uma linha melódica de difícil execução, com uma harmonia mais avançada e que não fere os ouvidos mais ortodoxos.
sábado, 17 de abril de 2010
40 propostas para o Brasil
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Filme: Os Incompreendidos
terça-feira, 13 de abril de 2010
Prenda-me se for capaz
Em 13 de maio de 1888 foi assinada, pela Princesa Izabel, a Lei Áurea, que proibiu a escravatura no Brasil. Apesar da lei estar em vigor, a realidade brasileira ainda se depara com campos onde há a prática clandestina da escravidão.
No Paraná, a Comissão Pastoral da Terra registrou, em 2009, 227 trabalhadores sujeitos ao regime escravo, e 391 no ano de 2008, e garante que todos já foram libertados. Segundo ela, o que se observa da escravidão contemporânea – ou moderna – é que ela tem início com uma proposta verbal do pagamento de alguma dívida em forma de prestação de serviços. Após uma negociação ilusória (porém atraente) sobre as condições de trabalho e remuneração, que costuma envolver um adiantamento em dinheiro para a família do aliciado, ele segue viagem para o isolado local de trabalho, sem transporte e alimentação pagos. Chegando ao estabelecimento, vigora o “sistema de barracão”, no qual o peão tem o salário convertido em “vales” para pagar as refeições, ferramentas de trabalho e demais objetos a preços exorbitantes. Como a dívida inicial não cessa em aumentar, a vítima fica detida no local, com documentos apreendidos. A CPT conta que, em casos extremos, há vigias armados e pistoleiros que impedem a fuga, maus tratos, punições, ameaças, alimentação insuficiente, condições de vida fracas e carga horária pesada com afazeres excessivos. Como também não há cuidados médicos, os serviçais muitas vezes permanecem doentes e machucados – nos canaviais, não são raros os casos em que os peões acabam por amputar partes do próprio corpo, devido às precárias condições de trabalho.
Como começou
Sobre a Lei Áurea, Pereira diz que foi uma medida política que não causou grande crise econômica, pois os imigrantes já substituíam, aos poucos, a antiga mão- de- obra, e que não houve qualquer espécie de amparo ao ex-escravo para ingressar no mercado de trabalho – diferente do que acontece hoje, com o trabalho da CPT.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Um ataque de irreverência musical
Misture doses de música clássica com muita quebrada de ritmo, uma pitada de jazz traduzida em contrabaixos, trompetes, violoncelos... e uma boa xícara de rock, dos mais variados gêneros. A receita é a fórmula para o Sing Along Songs For The Damned & Delirious Sensory, novo álbum da banda sueca Diablo Swing Orchestra, lançado este ano.
terça-feira, 16 de março de 2010
Quatro voltas de cultura gratuita no relógio
Mais de 700 atrações prometem agitar São Paulo nos dias 22 e 23 de maio (sábado e domingo), no maior evento cultural do interior e litoral do estado, a Virada Cultural Paulista, que acontece uma vez por ano. O evento visa proporcionar ao público várias horas de entretenimento cultural, e tem entrada gratuita. Serão montados palcos em ruas de 29 cidades do estado. “Artistas internacionais e nacionais, espetáculos de dança, circo, música erudita e mágica animarão os paulistas dos 29 municípios participantes”, promete João Sayad, Secretário de Estado da Cultura. Na capital, os shows vão ser apresentados, como de costume, em pleno centro da cidade, ao ar livre.
Promovida pelo Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Estado da Cultura, a Virada Cultural Paulista hoje chega à sua quarta edição, com investimento de R$ 6,5 milhões de reais e crescimento não somente no orçamento, informa Sayad, mas também no número de atrações e de municípios participantes – que até o ano passado não incluía Piracicaba, São Carlos e outras oito cidades da Região Metropolitana da Baixada Santista. O público esperado é de 1,5 milhão de pessoas.
As 29 cidades que vão receber o evento são Araçatuba, Araraquara, Assis, Bauru, Caraguatatuba, Franca, Indaiatuba, Jundiaí, Marília, Mogi das Cruzes, Mogi Guaçu, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santa Bárbara d’Oeste, São Carlos, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Sorocaba, Santos, Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande e São Vicente.
O paulistano Orlando Si Fang, 25 anos, esteve na edição de 2009 e elogia a ideia do governo de promover espetáculos gratuitamente. “Gostaria que esse tipo de evento fosse realizado mais vezes ao longo do ano, pois pude ver toda a cidade viva por dois dias seguidos”, diz ele, ressaltando que não espera menos da Virada Cultural deste ano e nem da maneira como ela é divulgada e se relaciona com o público. “Logo que cheguei ao local, recebi um material com toda a programação e mapas, o que me foi muito útil. O único ponto fraco foi a coincidência de horários”, completa. Ele conta que em algumas situações foi preciso decidir entre dois ou mais espetáculos que aconteciam ao mesmo tempo, mas a proximidade entre os palcos ajudou.
Dentre os artistas da música internacional que vão se apresentar, estão Cat Power, Manu Chao, Yann Tiersen e Mudhoney. E, da música nacional, Sepultura, Paralamas do Sucesso, Titãs, Zeca Baleiro, Pitty, Jorge Aragão, Bebel Gilberto Moraes Moreira, Leci Brandão, Paula Lima, Ultraje a Rigor, CPM22, Negra Li, Lobão, Cachorro Grande, Almir Sater, Dona Ivone Lara, Cordel do Fogo Encantado e Arnaldo Antunes. Além dos shows de música – e também de música erudita -, a Virada Cultural Paulista vai ofertar peças de teatro como “Amigas Pero no Mucho” (com Leopoldo Pacheco e Elias Andreato), “La Putanesca” (com Ângela Dip) e “Calendário da Pedra” (com Denise Stoklos). Também haverá espetáculos de dança, ópera, DJs, exibição de filmes, intervenções urbanas, apresentações de mágica, circo e stand-up comedy com artistas como a drag queen Nany People, o Clube de Improviso, de Itu e Marcela Leal, que participa dos espetáculos Terça Insana e d’Os Improváveis.